GESTÃO E SANEAMENTO AMBIENTAL


Leia o trecho da reportagem a seguir:

 

Quais são os objetos mais jogados no esgoto?

“Faltam latas de lixo nas residências brasileiras? Pelo menos é o que parece, olhando para o levantamento inédito da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (a Sabesp), que recolheu e examinou os restos encontrados nos esgotos. Como os sistemas de coleta de água são separados - o que vem da rua e o que vem das residências não se misturam -, é possível determinar quais são os detritos jogados nas privadas e nas pias das casas. É tanto lixo que entre janeiro de 2007 e janeiro de 2011, o sistema sofreu em média 3 paralisações por mês.”

(Disponível em: Acesso em: 20 mar. 2016)

Nas estações de tratamento de esgoto a unidade responsável por barrar os sólidos grosseiros, como os lixos descritos no infográfico acima, é o (a):


Caixa de areia.


Tanque de equalização.


Gradeamento.


Tanque de sedimentação.


Tanque de aeração.

Leia o trecho da reportagem a seguir:

Plano Diretor não protege maioria dos municípios contra desastres naturais

O principal instrumento de orientação do desenvolvimento das cidades não prepara a maioria dos municípios brasileiros para enfrentar desastres naturais. Apenas 11,40% dos 5.570 municípios brasileiros contemplam, em seu Plano Diretor, a prevenção de escorregamentos ou deslizamentos de encostas. Pouco mais de um quarto deles (1408) contam com o mesmo mecanismo para dirimir o impacto de enchentes ou inundações graduais, enxurradas e inundações bruscas. Os dados são da pesquisa Perfil dos Municípios Brasileiros (Munic), que teve sua versão mais recente divulgada em 2017 pelo IBGE. A ausência de plano de gestão para essas ocorrências é especialmente preocupante na região Sul, onde 53,9% dos municípios foram atingidos por alagamentos, 51% por enchentes ou enxurradas, 25% por deslizamentos e 24,5% por erosão acelerada apenas no ano de divulgação da pesquisa.

Disponível em: https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/especial-publicitario/cau-sc/conselho-de-arquitetura-e-urbanismo-sc/noticia/2019/06/05/plano-diretor-nao-protege-maioria-dos-municipios-contra-desastres-naturais.ghtml. Acesso em: 3 dez. 2019.

Considerando o contexto apresentado, avalie as afirmativas a seguir:

 

I – A fase de preparação inclui o desenvolvimento de sistemas, procedimentos e recursos para o atendimento das populações atingidas.

II – A prevenção é um conjunto de ações que buscam evitar a ocorrência de um desastre natural ou humano.

III – A simples observância de códigos de postura, de normas de parcelamento e uso do solo, poderia reduzir as consequências dos desastres.

IV – A preparação para emergências e desastres pode ser alcançada com mudança cultura, motivação e articulação empresarial, entre outras medidas.

 

É correto o que se afirma em:


I, II, III e IV.


I, II e III, apenas.


III, IV e V apenas.


II, III e IV, apenas.


I e VI apenas.

As atividades desenvolvidas nas cidades interferem de forma direta no meio ambiente, modificando totalmente as relações entre os componentes dos ecossistemas. Essas mudanças podem ocorrer de forma harmoniosa para o meio ambiente, isto é, quando elas minimizam os impactos negativos que surgem com o chamado processo de urbanização (BARROS, 2005, p. 222).

 

Um dos impactos negativos decorrentes do processo de urbanização são as inundações urbanas. Considerando o contexto apresentado, avalie as assertivas e a relação proposta entre elas.

 

I – A obsolescência de sistemas de drenagem urbana, em decorrência do aumento da vazão no tempo e da falta de manutenção contribui para as inundações urbanas.

 

PORQUE

 

II – O aumento gradativo do volume de escoamento superficial para o mesmo índice de precipitação, torna o sistema de drenagem obsoleto e incapaz de escoar as chuvas.

 

A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.


As asserções I e II são proposições falsas.


A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.


A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.


As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.


As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.

Leia o trecho da reportagem a seguir:

Escassez de água pode elevar custo da energia em R$ 4,5 bilhões para os consumidores brasileiros

O Instituto Escolhas e a consultoria PSR calcularam o valor da água para geração de energia e chegaram à conclusão que um prejuízo de R$ 4,5 bilhões por ano pode ser incluído na conta dos consumidores de todo país. Leva em consideração a escassez e conflito pela água e a frágil gestão dos recursos hídricos no Brasil. O estudo analisa três casos envolvendo situações de escassez hídrica nas bacias dos rios São Francisco e Jaguaribe – e os recentes problemas de operação de algumas térmicas – e a Usina Hidrelétrica (UHE) Belo Monte. Em dois dos três casos analisados o conflito pela acontece entre a produção de energia e a produção de alimentos. “Os nossos resultados mostram que a água está muito longe de ser um recurso infinito. Começamos a perceber a importância do estresse hídrico” afirma o engenheiro Rafael Kelman, um dos autores da pesquisa e diretor da PSR. O Encargo Hídrico Emergencial (EHE) custou R$ 148 milhões para todos os consumidores de energia do país com a operação das usinas termelétricas de Pecém (CE), entre setembro de 2016 e agosto de 2019. O EHE foi criado pelo governo do Ceará para combater a crise hídrica.

Disponível em: https://epbr.com.br/escassez-de-agua-pode-elevar-custo-da-energia-em-r-45-bilhoes-para-os-consumidores-brasileiros/. Acesso em: 03 dez. 2019.

Considerando o contexto apresentado, avalie as assertivas e a relação proposta entre elas.

 

I – O aumento do risco da falta crônica de água, de energia elétrica e de outros recursos essências à qualidade de vida em nossa sociedade, conforme vem sendo observado nos últimos anos, acena para questões importantes.

PORQUE

II – Em todo o mundo, o total de água retirado de rios, aquíferos e outras fontes aumentou nove vezes, enquanto o consumo per capita dobrou e a população cresceu três vezes.

 

A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.

 


As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.


A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.


As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.


A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.


As asserções I e II são proposições falsas.

Leia o trecho da reportagem a seguir:

 

Coloração verde do Rio Tietê é amenizada, mas bióloga alerta que poluição continua

 

[...] As águas do Rio Tietê em Arealva (SP) voltaram a coloração azul escura depois de dias com uma camada esverdeada. O problema é um dos resultados da poluição que afeta a qualidade das águas do rio. Apesar de ter voltado a normalidade na região de Arealva, isso não quer dizer que o rio está livre das consequências da poluição [...] (G1 GLOBO, 2019).

G1 GLOBO. Coloração verde do Rio Tietê é amenizada, mas bióloga alerta que poluição continua. 2019. Disponível em: < https://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2018/10/05/coloracao-verde-do-rio-tiete-e-amenizada-mas-biologa-alerta-que-poluicao-continua.ghtml>. Acesso em: 8 out. 2019.

Considerando o contexto apresentado e as causas e consequências da poluição das águas, avalie as assertivas e a relação proposta entre elas.

I – O processo observado no Rio Tietê em Arealva é chamado de eutrofização, causado pelo aumento de nutrientes (fósforo e nitrogênio) na água

PORQUE

II – O fósforo e nitrogênio são nutrientes utilizados por organismos aquáticos, sobretudo as algas, para o seu crescimento e proliferação, ocasionando a cor esverdeada da água.

 

A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.


A asserção I é uma proposição verdadeira e a II, falsa.


As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II justifica a I.


As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não justifica a I.


A asserção I é uma proposição falsa e a II, verdadeira.


As asserções I e II são proposições falsas.

Leia o trecho da reportagem a seguir:

 

Relatório aponta turbidez de água 11 mil vezes superior (09/11/2015)

 

“O resultado da primeira amostra de água do Rio Doce coletada para análise depois do rompimento das duas barragens em Bento Rodrigues, distrito de Mariana, em Minas Gerais, apontou índice de turbidez 11900 vezes superior ao recomendável no caso de envio para estações de tratamento para abastecimento humano. A amostra foi recolhida no município de Rio Doce, a 100 quilômetros do local da tragédia, pelo Centro de Tecnologia e Inovação da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) a pedido do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam).”

(Disponível em: http://brasil.estadao.com.br/noticias/geral,relatorio-aponta-turbidez-de-agua-11-mil-vezes-superior,10000001513. Acesso em: 27 maio 2019).

 

O parâmetro turbidez, verificado na análise da água do Rio Doce é um parâmetro físico, assim como:

 


OD.


Temperatura.


pH.


DBO.


Coliformes totais.

Leia o trecho da reportagem a seguir:

 

Prefeitura do Rio usou apenas 30% de verbas para ações de prevenção a enchentes em 2019 e prevê redução para 2020

 

A chuva desta segunda-feira (11/11/2019) rapidamente alagou ruas do Rio. Um levantamento feito com dados da prefeitura revela que, apesar do temporal que destruiu boa parte da cidade e provocou ao menos 10 mortes em abril deste ano, o município utilizou, em 2019, menos verbas que o previsto em ações de prevenção a enchentes. O levantamento foi feito pelo gabinete da vereadora Teresa Bergher (PSDB) e confirmado pelo G1. De acordo com os dados, o orçamento aprovado para programas de combate a enchentes este ano foi de quase R$ 550 milhões. No entanto, em uma verificação feita no dia 15 de outubro, as despesas liquidadas do município para essa finalidade foram de pouco menos de R$ 164,2 milhões – ou seja, pouco menos de 30% do total.

 

Disponível em: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2019/11/11/prefeitura-do-rio-usou-apenas-30percent-de-verbas-para-acoes-de-prevencao-a-enchentes.ghtml. Acesso em: 04 dez. 2019.

 

A reportagem aborda um dos desafios do Brasil, referente aos investimentos em saneamento básico. Considerando o contexto apresentado e com base nas leituras indicadas na orientação de estudos, avalie as afirmativas a seguir:

 

I – Os rios geralmente possuem dois leitos, o leito menor onde a água escoa na maioria do tempo e o leito maior, que é inundado com risco entre um ano e meio e dois anos.

II – As enchentes ocorrem, principalmente, pelo processo natural no qual o rio escoa pelo seu leito maior, decorrente de processo natural do ciclo hidrológico.

III – As enchentes aumentam a sua frequência e magnitude devido à impermeabilização resultante da ocupação do solo e à construção das redes de condutos pluviais.

IV – Existe uma grande interrelação entre os elementos de uso do solo, controle ambiental e recursos hídricos, tanto internamente na cidade como no plano da bacia hidrográfica.

 

É correto o que se afirma em:

 


I, II e III, apenas.


II, III e IV, apenas.


I e VI apenas.


I, II, III e IV.


III, IV e V apenas.

Leia o trecho da reportagem a seguir:

 

Seminário mostrará relevância dos planos de bacia hidrográfica

 

Será realizado na próxima terça-feira (12/11/2019), a partir das 8h30, o seminário Subsídios dos Planos de Bacias Hidrográficas ao Planejamento Territorial do Distrito Federal. Marcado para o auditório do Instituto de Biologia da Universidade de Brasília (UnB), o evento apresentará o estado da arte da gestão de recursos hídricos do DF e os instrumentos de planejamento territorial existentes, como o Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE-DF), e oferecerá subsídios para a revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial do DF (Pdot). Promovido pelos Comitês de Bacias Hidrográficas (CBH) com apoio da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), da UnB e da Secretaria de Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema), o seminário tem como objetivo mostrar a relevância dos planos de bacia hidrográfica, importantes instrumentos da política de recursos hídricos do DF. Essa política preconiza que as bacias devem ser a unidade de planejamento territorial e ter articulação com a política ambiental, com o planejamento local e com o uso do solo e demais recursos naturais [...].

 

Disponível em: https://www.agenciabrasilia.df.gov.br/2019/11/05/seminario-mostrara-relevancia-dos-planos-de-bacia-hidrografica/. Acesso em: 04 dez. 2019.

 

Considerando o contexto da importância do gerenciamento das águas urbanas, avalie as afirmativas a seguir:

 

I – O mecanismo previsto na legislação brasileira para o gerenciamento externo das cidades é o plano de recursos hídricos da bacia, mas não utilizam demandas das cidades.

II – Os planos de recursos hídricos da bacia não incluem os planos de drenagem, esgotamento sanitário e plano de resíduos sólidos de cada cidade contida na bacia.

III – O plano deveria estabelecer as metas que as cidades devem atingir para que o rio principal e seus afluentes atinjam níveis ambientalmente adequados de qualidade da água.

IV – A visão integrada da cidade e de seus elementos exige um esforço adicional aos planejadores, evitando-se o grande corporativismo setorial e os interesses econômicos.

 

É correto o que se afirma em:

 


III, IV e V apenas.


I e VI apenas.


I, II, III e IV.


II, III e IV, apenas.


I, II e III, apenas.

Leia o trecho da reportagem a seguir:

Comissão mista aprova MP do saneamento básico

A medida provisória (MP) 844/2018, que altera o marco legal do saneamento básico no Brasil, foi aprovada nesta quarta-feira (31) pela comissão mista responsável por sua análise. O texto ainda passar pelos plenários da Câmara e do Senado. A MP 844 perde a validade no dia 19 de novembro. O relator é o senador Valdir Raupp (MDB-RO). De acordo com a MP 844/2018, a Agência Nacional de Águas (ANA) passa a regulamentar os serviços públicos de saneamento básico. Antes, a atribuição era do Ministério das Cidades. A ANA também fica com a responsabilidade de atuar nas áreas de abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos e drenagem urbana [...].

 

Disponível em: https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2018/10/31/comissao-mista-aprova-mp-do-saneamento-basico. Acesso em: 18 mar. 2019.

 

A reportagem aborda a recente alteração no marco legal do saneamento. Considerando o contexto apresentado e a leitura do capítulo Gestão de Políticas Públicas de Saneamento, indicada na orientação de estudos, avalie as afirmativas a seguir:

 

I – Caracterizar o saneamento básico como um dos responsáveis pela saúde e pela qualidade de vida das pessoas, o torna uma política pública de caráter social.

II – A partir da década de 1960, o saneamento passou a ser tratado como medida de infraestrutura, considerando a lógica empresarial do capital investido.

III – Ao considerar o saneamento como uma política de infraestrutura com viés econômico, o Estado pode retirá-lo do rol de bens de direito social.

IV – Uma política de saneamento deve contemplar as populações urbanas e rurais de um município, e um de seus instrumentos e a política nacional.

 

Após a análise das afirmativas é correto o que se afirma em:


Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas.


Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas.


Apenas as afirmativas I e IV estão corretas.


Apenas as afirmativas III e IV estão corretas.


Todas as afirmativas estão corretas.

Leia o trecho da reportagem a seguir:

Metade dos municípios não tem política de saneamento básico

Mais da metade dos municípios brasileiros não contam com uma política municipal de saneamento básico, segundo a pesquisa Perfil dos Municípios Brasileiros - Aspectos Gerais da Política de Saneamento Básico. São mais de 3 mil municípios sem nenhum tipo de planejamento para tratamento de água e esgoto, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, drenagem e manejo das águas pluviais urbanas. Verminoses, diarreias e dengue foram as doenças mais reportadas pelas cidades - problemas relacionados às condições de saneamento. O levantamento revelou ainda que, 58% das cidades (3.257) não têm nenhum plano de tratamento de água, esgoto e resíduos. E os números revelam a profunda desigualdade do país. Enquanto 72,9% dos municípios do sul têm uma política de tratamento de água e esgoto, apenas 15,7% das cidades do Nordeste contam com algum tipo de plano de saneamento [...].

Disponível em: https://www.terra.com.br/economia/mais-da-metade-dos-municipios-nao-contam-com-politica-de-saneamento-basico,01bb4360d59beed5aa7163356653e266ot527qp1.html. Acesso em: 25 fev. 2019.

Considerando o contexto apresentado, avalie as assertivas e a relação proposta entre elas.

I – As ações de saneamento estão inter-relacionadas, de forma que a implantação parcial de algumas atividades poderá comprometer a eficiência de outras.

PORQUE

II – O abastecimento de água potável, poderá ter um saldo negativo, na ausência da implantação conjunta e concomitante do esgotamento sanitário.

 

A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.


A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.


A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.


As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.


As asserções I e II são proposições falsas.


As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.

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